No dia 2 de agosto de 1985, a pequena ilha britânica da Ilha de Man foi abalada por um desastre aéreo que matou 61 pessoas. Um avião de passageiros da companhia aérea British Airtours estava se preparando para decolar do Aeroporto de Ronaldsway para o destino espanhol de Alcúdia, em Maiorca, quando ocorreu uma explosão no motor esquerdo da aeronave.

O piloto tentou abortar a decolagem, mas não conseguiu parar o avião a tempo, que se incendiou e explodiu na pista. A cabine do Boeing 737-200 rapidamente se encheu de fumaça e chamas, dificultando a saída de passageiros e tripulantes da aeronave.

Dos 126 passageiros e sete tripulantes a bordo, 55 pessoas perderam a vida no local do acidente, enquanto outras seis morreram posteriormente em hospitais locais. As vítimas foram de diversas nacionalidades, incluindo 51 britânicos, seis americanos, dois japoneses e dois suíços.

O acidente foi um grande choque para a indústria da aviação. Uma investigação subsequente descobriu que a explosão do motor foi causada por uma falha técnica, que poderia ter sido evitada com uma manutenção apropriada. Também foi descoberto que houve uma falha na evacuação dos passageiros e tripulantes, que sofreram queimaduras e ferimentos graves enquanto tentavam escapar da aeronave em chamas.

Desde então, a segurança nas viagens aéreas foi reforçada, com novos protocolos sendo estabelecidos para garantir que aviões passassem por manutenção adequada e que o pessoal a bordo fosse treinado para evacuações de emergência. Os acidentes aéreos como este desastre na Ilha de Man também foram aprimorados com a adição de equipamentos de segurança melhores e um aumento do número de inspeções regulares de aeronaves.

O impacto dessa tragédia ainda é sentida, especialmente pela comunidade aérea, que aprendeu lições importantes sobre a importância da segurança nas viagens aéreas. Embora o acidente na Ilha de Man tenha sido uma tragédia horrível, ele também serviu como um ponto de virada para melhorias significativas na segurança de aeronaves em todo o mundo.